Por volta das 19h20 desta terça-feira (12/7) o fone 193 do Corpo de Bombeiros foi acionado por um comerciante da rua Expedicionário Almeida, informando que um caminhão havia rompido com um fio da rede elétrica que atravessa a via, podendo oferecer riscos a pessoas que ali transitam.
O Corpo de Bombeiros isolou a área com o fio energizado, liberando meia pista da rua até a chegada da RGE, concessionária responsável pela rede. As 20h o problema foi sanado e o trânsito liberado.
Saiba mais: caminhão é culpado por isso?
A resposta depende. A rede elétrica e de outras fiações presas a postes tem três níveis de altura mínima. São obrigatórios 5 metros sobre ruas e avenidas, 4,5 metros em locais de tráfego de veículos pequenos, restrito à caminhões, e 6 metros em vias rurais, onde haja tráfego de máquinas agrícolas.
Essas alturas devem ser medidas da parte mais baixa da rede, normalmente no ponto médio entre dois postes, já que os fios fazem uma curva para baixo devido ao próprio peso.
A altura máxima permitida para as carrocerias dos caminhões e suas cargas é de 4,40 metros. Ou seja, mesmo na rede mais baixa, o caminhão deveria passar sem problemas. Acima dessa altura, os caminhões precisam de um Autorização Especial de Tráfego, ou AET, e por isso não podem rodar em muitos locais.
O que acontece é que muitos postes de energia tem sido usados por empresas de telefonia e de internet para colocação de redes telefônica e de fibra ótica. E em muitos locais as alturas regulamentadas não são respeitadas.
Quando um caminhão passa por baixo de uma rede dessas, com altura da carga dentro da lei, o caminhoneiro tem certeza que o caminhão vai passar sem problemas. Porém, se a rede está fora do padrão, o caminhão acaba enroscando, e dependendo da quantidade de cabos, pode até derrubar postes. Nesse caso a culpa é exclusivamente da empresa responsável pela rede aérea.
Caso o caminhão esteja em um local que não permite tráfego desses veículos, ou com carga acima da altura permitida, a culpa recaí sobre o motorista e a empresa, que deverá arcar com os custos da recuperação da rede. Fonte: Blog do Caminhoneiro.