O Ministério da Saúde confirmou mais 600 óbitos e 6.935 novos diagnósticos positivos para o coronavírus. É o recorde de registros de mortes de um boletim para o outro. Conforme o relatório divulgado na terça-feira (5), o país agora contabiliza 7.921 mortes e 114.715 casos da doença. A taxa de letalidade está em 6,9%. Em alguns estados, a situação já está quase fora de controle, com as taxas de ocupação de UTIs próximas da capacidade máxima.
O balanço anterior divulgado na segunda pela pasta federal registrava 7.321 mortes e 107.780 casos. De domingo para segunda, foram contabilizadas 296 novos óbitos e 6.633 novos diagnósticos positivos da doença. Até então, o recorde de mortes contabilizadas de um dia para o outro havia sido o do boletim do último dia 28, quando foram registradas 474 novas mortes.
O número de casos confirmados de coronavírus no Rio Grande do Sul passou de 2 mil na terça-feira, dia 05, chegando ao total de 2.019 em 166 municípios. Mais quatro mortes causadas pela doença foram registradas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) ontem. Pela manhã, três óbitos já haviam sido divulgados. Com isso, o número de mortes chegou a 83 no Estado.
As cidades que registraram novos casos foram: Passo Fundo (18), Lajeado (6), Arroio do Meio, Colinas, Estrela e Serafina Corrêa (5), São Leopoldo e Sapucaia do Sul (4), Encantado (3), Carlos Barbosa, Floriano Peixoto e Montenegro (2), além de Boa Vista do Sul, Canos, Canudos do Vale, Caxias do Sul, Cruzeiro do Sul, Garibaldi, Guaíba, Ibirapuitã, Pelotas, Pouso Novo, Saldanha Marinho, Santana do Livramento, Sério, Tabaí, Tapejara, Taquari e Vacaria, todos com mais um caso confirmado.
Segundo o balanço do Estado na região central, além de Santa Maria com 39 casos confirmados, tem Santiago (2), São Gabriel (1), Jaguari (1), Cruz Alta (1), Caçapava do Sul (1), Rosário do Sul (1) e Nova Palma (1).
Em São Pedro do Sul, conforme o último Boletim Epidemiológico divulgado na manhã desta quarta-feira, dia 06, existem 27 casos de suspeitos/monitorados, três casos negativados e 73 altas clínicas. Conforme a Enfª. Gabriele Braibante, coordenadora das ações de saúde no Município os casos de suspeitos/monitorados são pacientes que apresentaram sintomas gripais e também seus contactantes, que permanecem monitorados pelos seus respectivos ESFs em suas residências pelo prazo de 14 dias . “Após consulta médica, eles assinam um termo de isolamento onde se comprometem a permanecer em suas residências pelo prazo de duas semanas”, explica. “O perigo existe e está no ar. Pior: é invisível e pode estar em todas as partes. Por isso, todo cuidado é pouco. Reforçamos a toda a população que os cuidados para evitar a contaminação devem ser prioridade no dia a dia, sobretudo para aquelas pessoas que precisam fazer os trajetos essenciais fora de casa, como ir ao trabalho, ao supermercado, ao banco ou à farmácia, salienta Gabriele.
Sobre a realização dos testes, a Secretaria Municipal de Saúde esta seguindo as notas informativas da Secretaria Estadual.
