A Secretaria de Saúde (SES) confirmou neste mês 13 casos de Influenza A no Rio Grande do Sul. São os primeiros positivos no Estado em 2021. Todos são do subtipo A-H3N2, o mesmo responsável por surtos recentes registrados nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Por isso, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) emitiu na quinta-feira (16/12) um alerta aos municípios sobre a circulação desse vírus de gripe. As medidas de prevenção são as mesmas das recomendadas ao coronavírus: uso de máscaras, distanciamento interpessoal, ventilação de ambientes e vacinação.
Os casos registrados no RS até esse momento não se configuram como surto, que acontece quando há dois ou mais casos confirmados com vínculo entre eles em um mesmo espaço de tempo e lugar. Eles ocorreram em residentes de Cachoeirinha, Pelotas, Porto Alegre (três casos), São Francisco de Paula (quatro casos), Sapiranga e Viamão (três casos). Todos foram identificados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). Nenhum óbito foi registrado entre os casos confirmados até agora.
Leia na íntegra o documento:
ALERTA EPIDEMIOLÓGICO CEVS/SES/RS – CIRCULAÇÃO DO VIRUS INFLUENZA FORA DA SAZONALIDADE (16.12.21)
Vacinação da gripe em 2021
A campanha de vacinação contra a gripe neste ano, ocorrida concomitante a da covid-19, não atingiu a meta de cobertura em os grupos prioritários. Apenas 79% das pessoas consideradas de risco (como idosos, pessoas com comorbidades, gestantes, puérperas e crianças) foram vacinadas. A estratégia chegou a ser ampliada para toda a população em julho deste ano, contudo, ainda restaram doses em estoque nos municípios e com o Estado.
Em São Pedro do Sul a vacinação contra a gripe segue disponível para os grupos prioritários e para a população em geral das 8h às 11h e das 13h às 16h nas unidades de ESF, de segunda a sexta-feira. É preciso respeitar o intervalo de 14 dias após a vacina contra a Covid-19 e de 30 dias para quem contraiu o vírus.
Mortes – A Influenza A (H3N2) provocou cinco mortes no estado do Rio de Janeiro neste ano. Em 2020 foi apenas uma morte e, em 2019, duas. A informação foi divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio, com base em informações da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde.
Com informações SecomRS