Não foi uma partida de encher os olhos, mas o Grêmio venceu o Braziliense pelo jogo de ida da Copa do Brasil, encaminhando a vaga para a próxima fase.
Com muitos desfalques o tricolor fez o que precisava fazer, mesmo com certa dificuldade na abertura de meio campo onde Lucas Silva e Thiago Santos não parecem ser o melhor encaixe, o time de Tiago Nunes que também era desfalque por Covid-19 jogou para vencer. Uma boa surpresa foi a figura de Jhonata Robert, que retornou de Portugal onde estava emprestado ao Famalicão, o meia mostrou boa desenvoltura no ataque, participou do primeiro gol. Por vezes, trocou de lado com Léo Chú e ambos foram bem. Ricardinho deixou o seu mais uma vez, é jogador terminal e móvel, característica importante para jogadores modernos, o gol incrivelmente perdido por ele faz parte do aprendizado e ajudará na evolução do jogador. Kannemann, ao lado do companheiro Geromel teve boa desenvoltura na sua volta depois de longa parada. No geral o Grêmio fez uma boa partida ficando muito próximo da vaga.
Vitória em Salvador
O Internacional venceu o Vitória no Barradão por 1 a 0 em gol de pênalti cobrado por Thiago Galhardo. Em um primeiro tempo de mais do mesmo, onde o colorado apresentou as mesmas deficiências e sem nenhuma evolução, além de ficar por vezes exposto, a boa notícia foram as entradas de Daniel no gol e Jonhy na abertura de meio campo. A lentidão na transição ofensiva colorada é irritante. Os jogadores de defesa trocam muitos passes laterais e recuos para o goleiro e quando conseguem superar a marcação dos atacantes adversários, não usam intensidade para a partir disso atacar com força. Sem intensidade e velocidade o adversário compacta as linhas e fecha os espaços fazendo com que o time de Ramirez rode a bola infinitamente sem objetividade.
Alguns jogadores vão dando mostra de que não se encaixam no modelo do treinador espanhol, Patrick e Edenilson expoentes em outros tempos não dão resultado, Dourado é outro que é limitado para a função. O segundo tempo foi de confirmação da teoria, na entrada de Bosquilla e Maurício houve mais movimentação e passes mais rápidos o que deixou o time mais leve. Logo após não foi mais possível avaliar o conjunto tendo em vista que o técnico mexeu demais na estrutura e posicionamento de vários jogadores o que prejudicou o desempenho individual e coletivo da equipe.
Vitória sem brilho e vantagem para o segundo jogo em Porto Alegre.
Chelsea Campeão
O time londrino conquistou a Champions League em vitória por 1 a 0 frente ao time do Manchester City. Com uma estratégia de fechar os espaços defensivos e confiar na velocidade do seu ataque, somado a ânsia de Guardiola em atacar com o máximo de jogadores possíveis, Thomas Tuchel técnico alemão do Chelsea acertou.
Com uma linha de cinco jogadores na linha de defesa, três logo a frente desta, e dois atacantes procurando espaço, esta foi a estrutura. O gol que deu a taça mostrava o plano de jogo vencedor, com a linha defensiva na altura do meio campo o City deu espaço para que em uma troca rápida de passes, Havertz jogador criado na base ficasse livre frente ao goleiro brasileiro Ederson que nada pode fazer. Contando com uma atuação espetacular de N’golo Kanté jogador de extrema valência apesar de sua baixa estatura o Chelsea confirmou o bicampeonato com uma base sólida e com muitos jogadores da base atuando. Tiago Silva de participação decisiva na caminhada teve lesão na coxa e não conseguiu terminar a partida, mas a lesão não tirou seu brilho.
Título justo.