A Secretaria Municipal de Saúde divulgou agora a pouco que o município irá receber na tarde de hoje (19/5), 420 doses da vacina Coronavac que serão destinadas para a aplicação da segunda dose das vacinas que estão em atraso.
De acordo com a secretaria, pelo fato dos frascos estarem vindo apenas com 9 doses e não 10, somente 378 pessoas irão receber o imunizante na quinta-feira, (20/5), na AABB, das 8h ao meio-dia nas pessoas que estão no grupo dos que deveriam ter feito a vacina no dia 27 de abril ( um total de 193 pessoas). Também serão vacinadas amanhã os moradores que estão no grupo que deveria ter feito a segunda dose no dia 03 de maio (um total de 337 pessoas), no horário das 13h às 15h30.
Segundo a enfª Juliana Reolon, que coordena as imunizações no município irão faltar doses”. Nestes dois grupos o total é de 530 pessoas e receberemos apenas 420 doses, sendo possível vacinar 378 pessoas. Assim que recebermos mais doses daremos novamente continuidade a vacinação, disse
Polêmica – Na segunda-feira (17), a Anvisa afirmou que concluiu uma investigação sobre possível redução da quantidade de doses nos frascos da CoronaVac. Segundo o órgão, não houve falha técnica no envase, e os frascos da vacina trazem 10 doses, conforme previsto.
A investigação foi realizada após prefeituras de ao menos 12 estados relatarem lotes com rendimento inferior a 10 doses por embalagem.
De acordo com o Portal G1, nesta semana o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) de São Paulo apontou que frascos CoronaVac não renderam o total de doses previstas para a aplicação na população. Segundo o levantamento, quase metade de 328 frascos analisados da vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac não continham as 10 doses apontadas para cada um deles.
Em março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a redução da quantidade total no frasco da CoronaVac de 6,2 ml para 5,7 ml. Como cada aplicação deve conter 0,5 ml, em tese, cada frasco renderia 10 doses e ainda sobraria uma pequena quantidade.
No entanto, segundo o conselho, parte das seringas e agulhas enviadas pelo Ministério da Saúde não segue o padrão que permitiria um controle melhor das doses. “O envase ficou muito justo, então acabou ocasionando não ter uma margem de segurança”, afirma a enfermeira Thaís Marques Lopes do Cosems/SP. As cidades usam seringas de 1 e 3 ml, com diferentes calibres. Quanto maior for a espessura da agulha, mais chances de reterem o chamado volume morto, que é a quantidade desperdiçada, disse.
Para o Cosems-SP, há duas maneiras de solucionar o problema: aumentar a dosagem da CoronaVac nos frascos ou padronizar o uso da seringa de 1ml.