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Ponte provisória entre São Pedro e Dilermando deverá estar concluída em 90 dias

Durante o dia, dezenas de pessoas, entre moradores, trabalhadores e estudantes se arriscam na travessia da ponte interditada. Foto: Gazeta Hoje

Durante a semana, dezenas pessoas utilizam a ponte sobre o Rio Ibicui na divisa dos municípios de São Pedro do Sul e Dilermando de Aguiar, região central do Estado. A travessia perdeu um dos pilares durante as enchentes no mês de maio e desde então a passagem foi proibida pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), para o uso de veículos e pedestres.

Dezenas de pessoas deixam os carros estacionados ao lado da rodovia. Sem sinalização na BR 287 em São Pedro, alertando sobre a travessia interditada, muitos motoristas de caminhões tem que retornar ao chegar na ponte. Foto: Gazeta Hoje

A proximidade entre os dois municípios, cerca de 12 Km, e a necessidade de deslocamento de moradores, estudantes e trabalhadores entre as cidades, vem causando transtornos aos usuários da via, que diante das longas distâncias nas rotas alternativas,  via BR 158 e ligação com a BR 287, via Caixa D’água, acabam optando pelos riscos da travessia na ponte interditada.

Localizada a cerca de 2 Km da área urbana de Dilermando, quem reside em São Pedro ou Santa Maria, precisa deixar os veículos as margens da rodovia, que muitas vezes acabam sendo alvos de vandalismo. “Já murcharam pneus de carros, quebraram retrovisor. É uma loteria, a gente deixa o carro aqui e na volta não sabe o que vai encontrar”, disse um motorista que trabalha em Dilermando e optou por não se identificar.

Diariamente o pedereiro Joceli Escobar e os colegas de trabalho percorrem o trajeto entre a ponte e a obra na área urbana de Dilermando de Aguiar. Foto: Gazeta Hoje

Em dias de chuva o problema se agrava em razão da distância entre a ponte e a cidade. “Estamos trabalhando em uma obra, então a gente deixa o carro aqui e temos que carregar ferramentas e outros materiais em um carrinho de mão até a obra”, disse o pedreiro Joceli Escobar, que diariamente se desloca com os colegas de trabalho nos dois quilômetros de rodovia até o local da obra. “Quando chove fica difícil”, afirma.

De acordo com o prefeito de Dilermando, Claiton Ilha, a construção da nova ponte já foi autorizada, porém os recursos para a obra ainda não foram empenhados.

Segundo Ilha, até a conclusão da nova ponte, que deve levar entre 12 e 18 meses, será feita uma ponte provisória ao lado. “Nas próximas semanas devemos iniciar a construção dos aterros nos dois lados do rio. A ponte provisória irá suportar até 45 toneladas e deverá estar pronta em 90 dias”, disse Ilha.

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