Diante dos impactos severos causados pela estiagem que atinge o município, o prefeito Fernando Cezar decretou situação de emergência. A decisão foi tomada após análises técnicas que apontaram prejuízos significativos à agricultura, pecuária e ao abastecimento de água para a população do interior.
A falta de chuvas regulares e as altas temperaturas tem comprometido a produção agrícola, afetando diretamente os produtores rurais e a economia local. Além disso, a escassez hídrica tem gerado dificuldades no fornecimento de água para diversas comunidades, exigindo medidas urgentes para minimizar os impactos da crise.

Até o momento, 160 pessoas estão sendo assistidas pelo poder público com a distribuição de água potável. Com o decreto, o município busca viabilizar ações emergenciais e obter apoio dos governos estadual e federal para enfrentar a situação. Entre as medidas previstas estão a ampliação da distribuição de água potável, auxílio aos produtores rurais e o reforço na infraestrutura hídrica para garantir o abastecimento.
“Estamos empenhados em buscar soluções para amenizar os impactos dessa seca que tanto afeta nossa população. Com o decreto de emergência, teremos mais agilidade na obtenção de recursos e na implementação de medidas necessárias”, ressaltou Cezar.
De acordo com o Laudo da EMATER/RA, os prejuízos causados por fatores climáticos nos setores agrícola e pecuário de São Pedro do Sul até o momentos são os seguintes:
Setor Agrícola: soja, milho, arroz e hortaliças:
Prejuízo estimado de R$ 50.263.543,21.
Setor Pecuário:
Bovinocultura de Leite e Corte: prejuízo estimado de R$ 1.439.415,00.
Total de prejuízos nos setores agrícola e pecuário:
R$ 51.702.958,21.
Com informaçõers da Assessoria de Comunicação da PMSPS.
