Na tarde desta quarta-feira (22/6), a Brigada Militar de São Pedro do Sul recebeu informações da Agência Regional de Inteligência (ARI), de que um foragido do sistema prisional do Estado de Santa Catarina, acusado de duplo homicídio no Estado do Paraná, se encontrava residindo e trabalhando no comércio de São Pedro do Sul.

Ao chegar no local indicado, o suspeito, usando documentos falsos, se identificou como sendo Hugo Rubens Pirucelli, mas na verdade se tratava de Amilton Padilha, acusado de duplo homicídio. Padilha junto com um comparsa, é acusado de assassinar a tiros em dezembro de 2017 o prefeito eleito de Piên (PR), Loir Dreveck (PMDB), enquanto este viajava para Santa Catarina com a família. Segundo a Polícia, outro homem foi assassinado no mesmo dia, por estar em um carro parecido com o de Dreveck.
Amilton padilha e um comparsa teriam praticado o crime a mando pelo seu antecessor no cargo, o prefeito de Piên Gilberto Dranka (PSD) e do presidente da Câmara de Vereadores do município da Região Metropolitana de Curitiba, Leonides Maahs (PR).
De acordo com a Polícia Civil de Piên, os dois políticos articularam a morte do prefeito eleito após ele anunciar que iria cortar cargos comissionados, substituindo-os por funcionários de carreira da prefeitura de Piên. Ambos teriam se sentido traídos, pois investiram na eleição de Dreveck.
Segundo informações repassadas a reportagem do Gazeta Hoje, Padilha , residia a dois anos em São Pedro do Sul, onde trabalhava no comércio local usando documentos falsos. Ao ser preso, o suspeito tentou fugir, mas foi contido pelos policiais da Brigada Militar. O home foi ouvido na DP e encaminhado ao presídio de São Vicente do Sul.
Saiba mais sobre o crime: https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2017/01/ex-prefeito-e-vereador-mandaram-matar-prefeito-eleito-de-pien-diz-policia.html
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